Hoje é dia de "pão por Deus"...
Vai um bolinho?
(Hoje ainda nenhuma criança passou por aqui! Que se passa com os nossos pequenos?!)
Sou uma pessoa simples... gosto muito do mar, de crianças, de animais... sofro sempre que alguém sofre... acredito sempre que o outro é boa pessoa...
Sou uma pessoa simples... gosto muito do mar, de crianças, de animais... sofro sempre que alguém sofre... acredito sempre que o outro é boa pessoa...
7 comentários:
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por aqui chamamos
o " Santório "
e nada . . . se passa,
,
*****
Como eu gosto de ti...
Beijinhos, e aquele abraço nosso
pão por Deus? "pão que o diabo amassou..."
Infelizmente certas tradições estão-se a perder....
Uma realidade triste!
Beijocas e boa semana amigona***
Quando eu era menina, o dia de "pão por Deus", era um dia especial. O dia em que ganhávamos guloseimas que nem no Natal tínhamos. Quando cresci e casei, sempre me preocupava em comprar para esse dia alguns doces e certas frutas para dar às crianças.
Depois nunca mais vi as crianças pedirem o "pão por Deus" até este ano em que um grupo de 5 crianças me tocou a campainha no dia 1 a pedir o "pão por Deus".
Confesso que fiquei tão contente.
É que a história das bruxas não me diz nada e acho que não tem nada a ver com a nossa tradição.
Um abraço
Quando o meu filho era pequeno (8 anos)um dia de 1º de Novembro pediu-me para ir brincar com os amiginhos na rua, eu deixei mas quando o chamei para almoçar nem Kiko nem Francisco me respondia.
Vim para a rua de chinelo no pé. Procurei, procurei e nas redondezas nada, a minha aflição crescia à medida que as horas pasavam até que alguém me disse que o tinha visto, numa rua bem longe de casa (dada a idade que tinha) a pedir pão por deus.
Bom, primeiro é que desconhecia tal tradição, pois na minha terra não existia, (o 1º de Novembro era o dia que tradicionalmente se ia ao cemitério) depois por se ter ausentado durante horas sem minha autorização... e aí vou eu Monte Abraão abaixo, encontro-o com um saco de plástico com rebuçados, chocolates e bolachas, assim que me viu apanhou um susto daqueles tal era a minha cara.
O castigo foi não só ouvir um sermão daqueles como não comer qualquer das goloseimas pois foram oferecidas por ele ao longo do dia a quem bateu à porta.
No dia seguinte e porque a minha consciência ao fim e ao cabo estava um pouco pesada pelo sermão passado, saímos os dois e proporcionei-lhe um dia de festa.
Serviu-lhe porém de emenda e nunca mais pediu pão por deus.
Falta dizer para quem possa achar a minha atitude exagerada que este episódio aconteceu 2 meses depois da morte do meu marido.
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